terça-feira, 11 de setembro de 2007

Pense nisso

Eu fico impressionado com a facilidade com que as pessoas são capazes de desanimar ou perder o entusiamo mediante situações adversas.
As vezes me deparo com situações que realmente são desanimadoras devido a dificuldade ou pelo meu "estado de espírito". Sim, é compreensível que venhamos a nos esmurecer e querer desistir disso ou daquilo.... Mas não vou me apegar o por quê dessa questão.
Situações complicadas sempre aparecerão para todos os que estão em cargos de gestão. Administrar com pouco ou quase nenhum dinheiro é de desanimar muitos gestores! Talvez seja esse um dos motivos que mais estimula os mesmos, não sei. Tudo bem que chega num momento que realmente fica difícil ou o seu entusiamo chega a níveis muito baixos. Mas, e ai, o que você faz pra mudar esse quadro? Vai ficar de braços cruzados esperando que as coisas melhorem ou que você tenha um 'insite' pra resolver todos os seus problemas de uma vez só?! Acho que nem morrendo você vai conseguir!
Eu não sei se digo um gestor deve ficar feliz por perder um membro de uma equipe que geralmente é inerte ou se ele fica triste por este seu amigo ter desanimado e apenas te comunicado que não mais faria parte da sua equipe, sem ao menos ter avisado que estava desanimado ou se não tava dando mais certo por isso ou por aquilo. Certamente, como gestor, procurá-lo em tempo hábil para resolver esse tipo de situação seria o mais correto. Principalmente quando se fala em trabalho em equipe.
Aquela velha história que todo mundo já conhece: "Será que o Clodoaldo Silva seria quem ele é hoje se tivesse desistido??". Por certo ele já passou por vários momentos de desânimo.
Mas nem por isso ele abriu mão de carregar a bandeira que hoje tem enorme satisfação de erguer...

Portanto, não desista simplesmente por ter desanimado. Líderes que não são flexíveis, se quebram com as tempestades. Líderes extremamente flexíveis crescem tortos pelos fatores externos. Líderes que se centralizam entre estes extremos contornam situações e dão a volta por cima.

[]'s

3 comentários:

Anônimo disse...

Então, ainda falando sobre liderança e motivação ...

Geralmente dividem-se os líderes entre os democráticos, os autocráticos e os liberais. Em tempos de gestão pela contingência (em bom português, para cada situação uma abordagem diferente, sem verdades absolutas), as três lideranças se complementam.

Ao nos depararmos com uma situação de conflito em que nos sentimos diminuídos perante o inimigo, seja ele um problema, uma pessoa ou uma grande quebra na rotina, é do espírito humano buscar no líder o "guarda-chuva" de suas ansiedades. Precisamos, de verdade, de alguém que nos aponte a direção com firmeza, que nos diga o que fazer sem perguntar muito sobre nossa visão ou opinião. O líder acaba assumindo o papel de um pai protetor, mesmo que isso implique numa postura autocrática perante a equipe.

Em outras situações precisamos voar mais alto, criar, nos sentir poderosos e capazes de mudar rotinas, processos, produtos. Esse momento "Pink e o Cérebro" demanda uma liderança democrática - lembrem-se que queremos "dominar o mundo" então ... Receber crédito, confiança por parte do líder é o alimento fundamental da criatividade, da ousadia, da inovação.

Só não consigo visualizar em qual situação o líder liberal pode nos fazer bem. Verdade seja dita, quando estamos desmotivados no trabalho a princípio é muito bom não ser cobrado, não estar preso a qualquer regra de conduta ou meta a ser atingida. Mas a longo prazo começamos a nos perguntar, via de regra, se temos a mesma importância daquele vaso de planta que fica na janela do esritório. Carentes e ainda mais desmotivados, caímos na realidade de que O VASO É MAIS IMPORTANTE, afinal de contas tem alguém que rega ele, olha para ele, todos os dias (Meu Deus, há quanto tempo não olham pra mim!!!???).

A liderança vem associada a um conceito muito mais amplo, o poder - dito esse como a capacidade de influenciar pessoas, de contribuir para uma mudança comportamental nos outros muitas vezes em caráter definitivo. Assim conseguimos enxergar que a liderança não provém de um cargo, de um cursinho (chefia e liderança; liderança e motivação; e tantos outros pomposos nomes) ou de qualquer outra coisa que não se chame DOM.

Àqueles que possuem o dom da liderança chamo para a seguinte reflexão: O que você está fazendo por seus seguidores? Será que entendemos na nossa liderança a responsabilidade que existe em conduzir, influenciar, (manipular?!)outro ser humano?

Inevitavelmente parafraseando o "tio Ben" - é, aquele mesmo, do Homem Aranha - "A great power comes with great responsability" (um grande poder vem com grande responsabilidade).

Sejamos, pois, nesse mundo tão competitivo, cruel e destrutivo, a formiguinha incômoda, aquela que não esmorece, que exerce sua responsabilidade sem pensar na amplitude reduzida do seu poder. Cada "líder formiguinha", sozinho, realmente pode não fazer grande diferença, mas unido a outros semelhantes formarão um "formigueiro da consciência humana".

E viva o desenvolvimento sustentável!

_Maveco79_ disse...

O seu texto reflete uma realidade de líderes que já vivem no mercado. Parte do que escrevi se refere àqueles que ainda estão no começo de carreria e que são vistos como pessoas com potencial à liderança.
Perfeita colocação e ainda faço lembrar que, mesmo que exista uma pessoa que esteja acima de você como seu líder, existem pessoas abaixo de você esperando ansiosamente pelo seu trabalho (além dos seus líderes, obviamente). E é exatamente neste ponto que faço esse comentário.

Muito bem colocado o seu comentário Rachel! Muito agradecido.

Michele Stella disse...

Bonitinho isso!! Parece bem estimulante!! Bacana.. é mt bom pensar assim!!